Fumo cigarros de frustração...
Não sou nada do que queria ter sido e rodeada pelo fumo acabo por não ser nada do que sou.
Vivo de um bloqueio que me torna insignificante...
A rotina adormece-me e eu não faço sentido em contexto algum, eu não pertenço a lugar nenhum.
Tou farta...
Farta dos meus sonhos dobrados em aviões de papel...
Farta do meu ser inócuo...
Farta deste derrame inerte de palavras provocado por lágrimas secas que transbordam e estalam os meus olhos e cravam rugas de desespero em mim...
Fico farta...
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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O cansaço vai chegando devagar, silencioso, enquanto arrumamos as ideias, e instala-se quando já foi tudo reflectido.
ResponderEliminarParece-nos então que não há mais nada novo para viver, para pensar.
Ainda assim existe o sonho, que não se cansa nunca....