terça-feira, 6 de outubro de 2009

Paranóia

Arrasto o meu corpo triste
Caótico
Inocente de mim
Inconsciente da decadência
Derrubado por pernuncios de insanidade tentando alcançar metáforas bêbedas.
Os meus olhos vão projectando realismos virtuais e memórias dissecadas.
E eu sou um Savant paralizado recordando Deja vus que nunca vi...
Sou de todas as cores, de todas as formas e matérias.
Sou da textura dos olhos de cada Ser com que me cruzo no meu esforço de arrastamento, sendo quase autista.
Tudo se movimenta de uma forma estranha, doentia mesmo...têm medo de sentir.
Na minha cabeça ecoam sons de uma paranóia revivida, talvez.
Suspiro e rio por algo subconsciente.
Sofro de uma patologia delirante e apenas eu o sei, apenas eu a consigo diagnosticar.
E este som ecoa irreversivel num tic tac a que chamam tempo.
Arrasto o meu corpo(não sei se triste)
Caótico
Inocente da decadência
Inconsciente de mim...

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